@article{Bucci_2020, title={As emissoras públicas, o direito à informação e o proselitismo dos caciques}, volume={58}, url={https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/5233}, abstractNote={<p>O problema não está na lei, mas no hábito. Embora a legislação não<br>autorize, o costume consagra: exceções à parte, e as exceções existem, os<br>governos ou setores de governos no Brasil, tanto nos estados como no âmbito<br>federal, ainda tentam se valer dos serviços de comunicação social sob seu<br>controle, direto ou indireto, para extrair vantagens para a própria imagem.<br>Nas emissoras públicas, o partidarismo – conhecido vício da imprensa que,<br>quando pró-governo, ganha agravantes – talvez não seja explícito o tempo<br>todo, mas persiste como tradição.<br>Sem dúvida, a democracia brasileira avançou de vinte anos para cá, mas, ainda<br>hoje, a maioria das emissoras públicas de rádio e televisão, mantidas por governos<br>de estado ou pelo governo federal, assim como as que pertencem a parlamentos,<br>ainda atua para preservar a boa imagem da autoridade ou da instituição que sobre<br>elas tem ascendência funcional. Tratam-nas com deferência demasiada, isso quando<br>não sonegam informações relevantes para não molestá-las.</p>}, journal={Revista do Serviço Público}, author={Bucci, Eugênio}, year={2020}, month={nov.}, pages={103-110} }