Dos Diplomatas e de seu estatutos

Autores

  • Inst. Brasileiro de ciências administrat IBCA

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v85i2.3690

Resumo

Cruel é o século em que vivemos, pois que não mais permite ao espírito aguçar sua lucidez em meditações tranquilas. Os comunicados e os despachos das agências de notícias acumulam-se diariamente sobre as mesas de trabalho: As máquinas de calcular, os teletipos, os telefones, todos funcionam sem descanso. Um artigo de fundo de determinado jornal nova-iorquino semeia dificuldades em Jacarta, um dado discurso pronunciado por um Chefe de Estado asiático ressoa nas capitais dos dois lados do Atlântico como o toque de um sino a rebate. Conhecem-se, comentam-se e discutem-se os grandes e pequenos acontecimentos históricos antes mesmo que se possam medir, clara e seriamente, as suas consequências. O segredo, a meditação, a habilidade, a minúcia, não mais encontram lugar nesse movimento rápido do pensamento e das ações. Em um mundo multiforme, incerto e febril, milhares de homens aplicam-se à sua tarefa, esforçando-se por impor aos fatos um comportamento mais ponderado mais calmo e, de maneira geral, mais pacífico- A esses homens chamamos diplomatas.

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Publicado

1959-11-25

Como Citar

IBCA, I. B. de ciências administrat. (1959). Dos Diplomatas e de seu estatutos. Revista Do Serviço Público, 85(2-3), 120-153. https://doi.org/10.21874/rsp.v85i2.3690

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