Nenhuma reforma se mantém viva sem a pressão política
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v42i1.2098Resumo
O presente artigo não pretende aprofundar, seja doutrinária, seja metodologicamente, a questão da Reforma Administrativa brasileira. Seus objetivos são bastante limitados: um a contribuição a mais, nesse momento de ampla discussão da oportunidade e do direcionamento das mu danças que o Governo pretende imprimir na m á quina administrativa federal. Esse esforço reformista não é novo, mas, ao contrário, marcado por ciclos que se repetem, nesse processo permanente. Para melhor situá-lo, optamos por rever seus antecedentes mais imediatos — a Reforma Administrativa de 1967. Procuramos, depois, contrapor à visão convencional do processo de modernização um a proposta alternativa, mais flexível, menos indexada na estrutura física da organização pública e nos seus sistemas, métodos e procedimentos, e mais voltada para a viabilização, mais democrática e comparticipada, das políticas de governo, expressas pelo conjunto dos seus programas prioritários.
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