O homem frente às pragas

Autores

  • Miriam Backer ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2163

Resumo

Hoje, a principal preocupação do homem em relação aos insetos se concentra nos danos que algumas das espécies causam. Estima-se que estes danos atinjam, a cada ano, de 10 a 15% da produção agrícola mundial. Qual seria, então o procedimento a ser adotado em relação a estes poderosos e minúsculos seres que se apropriam de tal porção do alimento produzido pelo homem? Dentro de um ponto de vista imediatista, a erradicação, ao menos local, das espécies que nos são nocivas pareceria o mais desejável, entretanto o custo seria demasiado alto. Já são bem conhecidas as consequências desastrosas sobre o meio ambiente causadas por medidas drásticas que buscam erradicar os insetos. Manutenção do equilíbrio ambiente e desenvolvimento econômico parecem, às vezes, serem objetivos conflitantes e, no entanto, devem, como meta, ser dirigidos a um fim comum — melhor vida para o homem. Na prática, em geral, os técnicos do desenvolvimento econômico seguem tendências que buscam principalmente o aumento quantitativo da produção, e aqueles que se ocupam, com a ciência da conservação da natureza também buscam o crescimento quantitativo da produção. Estes, no entanto, preocupam-se em igual medida com o manejo de aspectos qualitativos do ambiente que não podem ser medidos de imediato, e com igual facilidade, por padrões monetários precisos.

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Publicado

2017-07-04

Como Citar

Backer, M. (2017). O homem frente às pragas. Revista Do Serviço Público, 40(4), 167-170. https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2163

Edição

Seção

Artigos