Resíduos de defensivos agrícolas nos alimentos
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2164Resumo
A descoberta e o rápido desenvolvimento do uso dos defensivos organossintéticos nos últimos anos, cuja enorme importância sobre a produtividade agrícola é sobejamente conhecida, ao lado das vantagens que proporcionaram no combate aos insetos nocivos, fungos e outros patógenos e ervas daninhas, reavivaram certos problemas até então não pesquisados suficientemente e cuja significação à saúde do homem não foi levada na devida consideração. Entre eles, deve-se destacar o que se refere aos possíveis resíduos tóxicos deixados nas plantas e nos animais que se destinam à alimentação do homem. A possibilidade de que a população em geral e os animais domésticos, como decorrência de contaminação do meio ambiente, venham a ingerir pequenas quantidades de inseticidas juntamente com seus alimentos, de forma a causar prejuízos à saúde, tem determinado certa apreensão entre pesquisadores e leigos. É isto perfeitamente justificável, tendo-se em vista pesquisas realizadas nos Estados Unidos da América do Norte, Canadá, América do Sul e na Europa, que demonstraram a existência de significativas quantidades de determinados praguicidas, tais como, DDT, aldrin, dieldrin e BHC, na natureza em geral, como rios, lagos, no solo, nos animais domésticos e silvestres, nos alimentos e finalmente no próprio homem. É preciso ficar bem esclarecido que, de um modo geral, os inseticidas são tóxicos, podendo determinar profundas modificações nas reações básicas e normais do organismo.
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