O Estado e os planos de saúde no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v51i1.321Resumo
A partir da década de 60, o Estado viabilizou a expansão dos planos de saúde por meio de mediações com os gastos públicos da assistência médica previdenciária. Nas décadas seguintes esse mercado cresceu de forma autônoma. Apontamos aqui como essa dinâmica autônoma residira apenas em parte na eficiência econômica das empresas médicas: na verdade, os planos mantiveram relações financeiras estruturais com o Estado via renúncia de arrecadação fiscal. Assistimos agora à ascensão dos planos no sistema nacional de saúde. Esse mercado apresenta-se como uma alternativa na configuração do novo modelo assistencial, embora com alto grau de incerteza do ponto de vista da eqüidade. Esse quadro multiplica os desafios da relação entre o Estado e os planos de saúde sobretudo no tocante à regulamentação.Downloads
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