Inovações organizacionais em política social: o caso da Grã-Bretanha

Autores

  • Marcus André Melo
  • Nilson do Rosário Costa
  • Pedro Luís Barros Silva

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v50i3.349

Resumo

O presente artigo discute o modelo de quase-mercado, ou competição administrada, introduzido no sistema de saúde inglês nos anos 80 e 90. Essa experiência foi paradigmática da segunda geração de reformas dos sistemas de saúde, que emerge nesse período, e que contrasta fortemente com a chamada primeira geração, impulsionada pelo imperativo macroeconômico de controle das despesas nacionais com a função saúde. A segunda geração das reformas caracteriza-se pelo foco organizacional e microeconômico. O balanço da reforma é inconclusivo: enquanto alguns ganhos de eficiência foram conseguidos alguns aspectos continuam controversos — custos de transação maiores no novo sistema; iniqüidades entre os pacientes de GPs que aderiram à reforma e os que não aderiram —, além do fato de que os trusts desfrutam de poder de monopólio, limitando assim, os ganhos de eficiência perseguidos.

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Publicado

2014-02-24

Como Citar

Melo, M. A., Costa, N. do R., & Silva, P. L. B. (2014). Inovações organizacionais em política social: o caso da Grã-Bretanha. Revista Do Serviço Público, 50(3), p. 5-31. https://doi.org/10.21874/rsp.v50i3.349

Edição

Seção

Artigos