Novas tendências do mercado de trabalho

Autores

  • Benjamin Coriat

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v49i3.369

Resumo

Na ruptura social fordista, o desemprego cresce bruscamente, fazendo surgir configurações variáveis, onde o conceito de pressão salarial passa a designar o complemento monetário indireto, destinado a assegurar a reprodução intergeneracional nas sociedades capitalistas plenamente desenvolvidas. A nova relação salarial compreende a relação de emprego (relação monetária direta) e a pressão salarial (relação monetária indireta). O aparecimento de relações de trabalho precárias força a pressão salarial a substituir a proteção social em decadência. Dos
arranjos em formação, impor-se-ão os que encontrarem uma coerência sistêmica mínima. O poder público agirá como regulador da relação salarial e garantidor último da pressão salarial, respeitando a flexibilidade do aparelho produtivo e a mobilidade e flexibilidade do trabalho. O autor traça trajetórias nacionais baseados em 2 cenários estilizados, que são a variante americana (modelo típico da desregulamentação e flexibilidade externa) e a variante européia (modelo típico da gestão institucionalizada e flexibilidade interna).

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Publicado

2014-02-24

Como Citar

Coriat, B. (2014). Novas tendências do mercado de trabalho. Revista Do Serviço Público, 49(3), p. 5-28. https://doi.org/10.21874/rsp.v49i3.369

Edição

Seção

Artigos