A vantagem do incumbente nas eleições municipais e estaduais brasileiras: um estudo de 2000 a 2018
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v71i1.3992Palavras-chave:
Eleições, Brasil, Vantagem do IncumbenteResumo
Este estudo busca averiguar a existência da vantagem do incumbente em eleições municipais e estaduais brasileiras. A metodologia adotada é a de pares repetidos de Brambor e Ceneviva (2011), na qual pares de candidatos que se enfrentam mais de uma vez são a unidade de análise. A grande vantagem de se utilizá-la reside na retirada de efeitos fixos de candidato e município. Encontram-se evidências contrastantes em termos de vantagem do incumbente para eleições executivas de prefeitos e governadores. Estimou-se que prefeitos incumbentes sofrem uma desvantagem de 2,7 pontos percentuais nas eleições municipais brasileiras. Há evidências de queda na desvantagem do incumbente entre as eleições de 2000 e 2008. No entanto, observou-se um crescimento do fenômeno para os anos de 2012 e 2016. Por outro lado, governadores incumbentes gozam de uma expressiva vantagem de 9,5 pontos percentuais. A vantagem de governadores em exercício do cargo parece manter trajetória crescente de 1998 até 2010, quando atinge o máximo de 17,3 pontos percentuais.
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