Os planos econômicos franceses

Autores

  • Newton Correa Ramalho

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v93i1%20-%203.4158

Resumo

Ecoou-se a década de trinta sem que a economia francesa apresentasse
sinais de recuperação do abalo de 1929. Em 1938, os níveis de produção
industrial continuavam mais baixos que os do auge anterior à grande
depressão, e o montante dos investimentos em relação ao produto nacional
bruto situava-se entre os mais baixos da Europa Ocidental.

Às vésperas da guerra, capitalistas e governo ainda pareciam dominados
por já descartadas concepções liberais, e comportavam-se como se íôra
lícito esperar, fatalmente, o restabelecimento da saúde econômica graças,
apenas, ao livre funcionamento da iniciativa privada, impulsionada, «a posteriori
», pelas reações do mercado. Mas vários fatos convergiram para afinal
determinar a substituição de tais concepções por um sistema de economia
planificada, cujos objetivos são, não há dúvida, a preservação e o fortalecimento
do regime capitalista, mediante atenuação de suas contradições internas
e mesmo externas, isto é, com os países economicamente dependentes,
fornecedores de produtos primários, e com as nações plenamente desenvolvidas,
concorrentes da França na exportação de capitais e no comércio
internacional.

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Publicado

2020-01-13

Como Citar

Correa Ramalho, N. (2020). Os planos econômicos franceses. Revista Do Serviço Público, 93(1 - 3), 34-38. https://doi.org/10.21874/rsp.v93i1 - 3.4158

Edição

Seção

Artigos