Controle ambiental em fábricas de papel celulose

Autores

  • Paulo Bastos Cruz Filho ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2157

Resumo

A atividade industrial interage com a comunidade, tendo em vista que está a contém em três fases distintas: quando recebe fatores de produção; quando os processa; quando expede produtos, resíduos, etc. Na primeira fase, o efeito predominante dessa interação é o urbanístico; na segunda, o ambiental e na terceira, novamente o urbanístico. Como efeitos urbanísticos podemos citar a concentração populacional, a demanda de tráfego, a alteração da paisagem, e como efeitos ambientais as poluições do solo, água, ar, ruídos, vibrações. No início do processo de industrialização, a indústria era sinônimo de riqueza, de status. As atividades dispersas e de pequena dimensão pouco demandavam em termos de infraestrutura urbana; e a capacidade de autodepuração da natureza absorvia os efeitos ambientais gerados pelas atividades. Não havia, portanto, grande concentração de poluentes, o que veio ocorrer, posteriormente, em função do aglomerado urbano e industrial, fazendo com que as transformações sociais passassem a identificara indústria como algo opressor, sujo, inconveniente. Essa ressonância não foi devidamente prevista e cuidada pelo poder público, caminhando-se, então, rapidamente, para o esgotamento de fatores de produção, considerados anteriormente como inexauríveis, tais como: os recursos naturais, a energia, a infraestrutura urbana.

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Publicado

2017-07-04

Como Citar

Filho, P. B. C. (2017). Controle ambiental em fábricas de papel celulose. Revista Do Serviço Público, 40(4), 141-146. https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2157

Edição

Seção

Artigos