Guerra ao homo oeconomicus

Autores

  • José Guilherme Merquior ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v39i4.2235

Resumo

Convido o leitor a fazer comigo uma excursão informal pela terra das ciências humanas. Mais precisamente, pelo território daquilo que os anglo-saxões chamam de 'teoria social'. Para pôr sal e pimenta no passeio, escolhi como seu propósito tarefa algo detetivesca. Trata-se de descobrir, no atual panorama das ideias filosófico-sociológicas, quem deseja assassinar o homo oeconomicus\ Pois não há dúvida: o pobre sujeito, apesar de ser apenas um ente de razão, e ainda por cima vastamente mitificado, encontra-se em perigo de morte. Várias correntes de pensamento, das mais prestigiosas nestas últimas décadas, revelam-se decididas a abatê-lo a tiros... A imagem do indivíduo calculador, imbuído de racionalidade instrumental - aZweckraiiona/iràt de Max Weber — é cada vez mais pintada como uma mutilação moral, e, ao mesmo tempo, como verdadeira aberração metodológica em ciência social.

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Publicado

2017-07-10

Como Citar

Merquior, J. G. (2017). Guerra ao homo oeconomicus. Revista Do Serviço Público, 39(4), 23-31. https://doi.org/10.21874/rsp.v39i4.2235

Edição

Seção

Artigos