Machado de Assis, Funcionário Público
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v80i03.4180Resumo
Em 29 de setembro de 1908, com a morte de Machado de
Assis , perdeu o Brasil seu maior íiccionista e um dos mais primorosos
mestres da língua portuguêsa.
Não constitui objeto de nossa homenagem, louvar-lhe aqui
as qualidades artísticas: a clareza sintética da exposição, a sobriedade
do processo descritivo e a singeleza da técnica. Não vemos
o autor do B raz C u bas, pintando a sociedade burguesa do século
passado, com os fidalgos de D . Jo ã o vi a discutirem, “de cabeleira
e rabicho, casaca de seda e espadim”, os despotismos de Bon
aparte . Não nos ocupa o íiníssimo criador de Dom Casmurro,
onde a concisa narração do primeiro beijo da astuta Capitu , nos
lábios de B e n t i n h o , é uma das mais finas jóias da literatura nacional,
verdadeira obra-prima de concisão e graça.
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