Gobernanza de las políticas de cuidado, transversalidad e interseccionalidad
un análisis de experiencias latinoamericanas y caribeñas
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v76i2.10991Palabras clave:
políticas de cuidados, transversalidad de género, interseccionalidad, América Latina y CaribeResumen
El propósito de este artículo es presentar los resultados de una investigación sobre las estructuras de gobernanza de las políticas de cuidado en América Latina y el Caribe, a partir de enfoques de transversalidad de género y de interseccionalidad de raza y etnicidad. Para ello, realizamos una investigación cualitativa y documental de ocho casos. Identificamos que la transversalidad de género tiene mejores condiciones institucionales en los casos analizados, incluido un mayor impacto en la gobernanza de las políticas de cuidado, en comparación con la interseccionalidad de raza y etnia en el cuidado. Este trabajo tiene contribuciones empíricas y teóricas, pero también prácticas, apoyando reflexiones sobre la estructura de gobernanza de la Política y del Plan Nacional de Cuidados en Brasil para permitir la efectividad de la transversalidad de género, en sus intersecciones con la raza y la etnicidad. Fortalecer las condiciones para la transversalidad e interseccionalidad en las políticas públicas es fundamental para la representatividad de género en la Administración Pública, en toda su diversidad.
Descargas
Citas
AGUIRRE, R. Los cuidados familiares como problema público y objeto de políticas. In: AGUIRRE, R. Las bases invisibles del bienestar social: el trabajo no remunerado en el Uruguay. Montevideo: Unifem Uruguay, p. 87–123, 2009.
ANDERSSON, K.; VAN LAERHOVEN, F. From local strongman to facilitator: institutional incentives for participatory municipal governance in Latin America. Comparative political studies, v. 40, n. 9, p. 1085-1111, 2007. https://doi.org/10.1177/0010414006288977
ARAUJO, D. F. M. S.; CARNEIRO, R. G. O processo de construção de uma política de cuidados no Brasil e na Argentina: uma perspectiva comparada. Confluencias, v. 25, n. 2, p. 160-83, 2023. https://doi.org/10.22409/conflu.v25i2.58857
ARAÚJO, D. Mapa de cuidados: interligando saberes para a transformação criativa da realidade. SciELO Preprints, 2024. DOI: 10.1590/SciELOPreprints.10205. Disponível em: <https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/10205>. Acesso em: 17 maio. 2025.
ARAÚJO, V. C. Texto para discussão 45: a conceituação de governabilidade e governança, da sua relação entre si e com o conjunto da reforma do Estado e do seu aparelho. 2002.
ARGENTINA. Proyecto de Ley “Cuidar en Igualdad”. 2022. Disponível em: <https://www.argentina.gob.ar/sites/default/files/2022/06/sinca0008-pe-2022>. Acesso em: 24 set. 2023.
BANDEIRA, L. M. Fortalecimento da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: transversalidade da perspectiva de Gênero nas Políticas Públicas. Brasília: Cepal; SPM, 2005.
BATTHYÁNY, K. Cuidado de personas dependientes y género. In: AGUIRRE, Rosario. Las bases invisibles del bienestar social. Montevideo: Unifem Uruguay, 2009, p. 87-123.
BOGOTÁ D.C. (Município). Acuerdo nº 893, de 28 de março de 2023. Por el cual se institucionaliza el sistema distrital de cuidado de Bogotá D.C. Y se dictan otras disposiciones. Registro Distrital. Bogotá D.C., 31 mar. 2023a.
BOGOTÁ D.C. Decreto nº 415, de 11 de setembro de 2023. Por medio del cual se reglamenta el Acuerdo Distrital 893 de 2023 “Por el cual se institucionaliza el Sistema Distrital de Cuidado de Bogotá D.C. y se dictan otras disposiciones” y se dictan otras regulaciones. Registro Distrital. Bogotá D.C., 12 set. 2023b. n. 7807.
BOGOTÁ D.C. (Município). Decreto nº 237, de 30 de outubro de 2020. Por medio del cual se crea la Comisión Intersectorial del Sistema Distrital de Cuidado. Bogotá D.C., 30 out. 2020.
BRASIL. Decreto nº 11.392, de 20 de janeiro de 2023. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, e transforma e remaneja cargos em comissão e funções de confiança. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 jan. 2023a.
BRASIL. Decreto nº 11.351, de 1º de janeiro de 2023. Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções de Confiança do Ministério das Mulheres e remaneja cargos em comissão e funções de confiança. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 1 jan. 2023b.
BRASIL. Decreto nº 11.954, de 19 de março de 2024. Altera o Decreto nº 11.460, de 30 de março de 2023, que institui Grupo de Trabalho Interministerial com a finalidade de elaborar a proposta da Política Nacional de Cuidados e a proposta do Plano Nacional de Cuidados. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 20 mar. 2024a.
BRASIL. Lei nº 15.069, de 23 de dezembro de 2024b. Institui a Política Nacional de Cuidados. Brasília.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Cuidados e Família. Relatório do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI-Cuidados). Brasília: MDS. 2024c.
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Secretaria Nacional de Cuidados e Família. Marco Conceitual da Política Nacional de Cuidados do Brasil. Brasília: MDS. 2025
BUTLER, J. P. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2003.
CARRASCO, C. La economia del cuidado: planteamiento actual y desafios pendientes. Revista de Economía Crítica, n. 11, p. 205–225, 2011.
CHILE. Presidente firma proyecto de ley del Sistema Nacional de Cuidados: Chile Cuida. 2024. Disponível em: https://www.desarrollosocialyfamilia.gob.cl/noticias/gobierno-firma-proyecto-de-ley-que-crea-el-sistema-nacional-de-apoyos-y-cuidados Acesso em: 08 jun. 2024.
CHILE. Normas Generales. Crea Consejo Asesor Presidencial de Carácter Interministerial para la elaboración de la Política Nacional e Integral de Cuidados. Diário Oficial de la República de Chile, Santiago, 11 de enero de 2023. Normas Generales, Núm. 1, páginas 1-5, sección 1. 2023a Disponível em: <https://oig.cepal.org/sites/default/files/norma_general_2280369.pdf>. Acesso em: 22 set. 2023.
COLÔMBIA. Ministério de Igualdade e Equidade. Proyecto de Decreto por el cual se reglamenta el Sistema Nacional de Cuidado, sus componentes, sus instancias de gobernanza, se determina la oferta de servicios del Sistema al y deroga los Decretos 2490 de 2013 y 1228 de 2022. Publicado em: 24 abr. 2024.
COSTA RICA. Instituto Mixto de Ayuda Social. Ministerio de Desarrollo Humano e Inclusión Social. Política Nacional de Cuidados 2021-2031: hacia la implementación progresiva de un sistema de apoyo a los cuidados y atención a la dependencia. San José: Imas. Mdhis, 2021.
CRENSHAW, K. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, v. 10 (1). p. 171–188, 2002. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
DALY, M.; LEWIS, J. The concept of social care and the analysis of contemporary welfare states. London. The British Journal of Sociology, v. 51 (2), p. 281–298, 2000. https://doi.org/10.1111/j.1468-4446.2000.00281.x
FARAH, M. F. Santos. Gênero e políticas públicas. Revista Estudos Feministas. v. 12, n. 1, p. 47-71, 2004. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2004000100004
GONZALEZ, L. Racismo e sexismo na cultura Brasileira. Movimentos sociais urbanos, minorias étnicas e outros estudos. Brasília, DF: Anpocs, 1981.
GUIMARÃES, W. C. S. S. Reflexões sobre agendas de cuidado e população negra brasileira. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 28, p. e230076, 2024. https://doi.org/10.1590/interface.230076
HILL COLLINS, P.; BILGE, S. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.
IFAC. International framework: good governance in the public sector. New York: IFAC, 2014.
KERGOAT, D. Divisão sexual do trabalho e relações sociais de sexo. In: HIRATA. Helena et al. (orgs.). Dicionário Crítico do Feminismo. São Paulo: UNESP, p. 67–75, 2009.
KITTAY, E. F. Love’s labor. New York: Routledge, 1999.
MARCONDES, M. M.; FARAH, M. F. S. Transversalidade de gênero em política pública. Revista Estudos Feministas, v. 29, n. 1, 2021. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n165398
MARCONDES, M. M. Transversalidade de gênero em políticas de cuidado: uma análise comparada das políticas de cuidado infantil no Brasil, Argentina e Uruguai durante o giro à esquerda. 2019. Tese de Doutorado.
MARTINEZ FRANZONI, J. Regímenes de bienestar en América Latina: consideraciones generales e itinerarios regionales. RCCS, v. 2(2), p. 41–77, 2005.
MEDEIRO, D. Territórios de sobrevivência: mulheres negras e o cuidado pensado a partir de uma perspectiva interseccional. Revista de Estudos em Relações Interétnicas | Interethnica, [S. l.], v. 24, n. 1, p. 167–202, 2024. https://doi.org/10.26512/interethnica.v24i1.54429
ONU. Declaração Universal dos Direitos Humanos. 1948.
ONU. Convention on the Elimination of All Forms of Discrimination against Women. 1979.
ONU Mujeres y CEPAL. Hacia la construcción de sistemas integrales de cuidados en América Latina y el Caribe. Elementos para su implementación, 2021.
PAUTASSI, Laura. El cuidado como cuestión social desde un enfoque de derechos. Série mujer y desarrollo (CEPAL). Santiago do Chile, 2007.
PAUTASSI, L. Cuidado y derechos: la nueva cuestión social. In: MONTAÑO, Sonia; CALDERÓN, Coral (org.). El cuidado en acción: entre el derecho y el trabajo. Santiago: Cepal, 2010. p. 69-92. 2010.
PAUTASSI, L. El derecho al cuidado. De la conquista a su ejercicio efectivo. Fundación Friedrich Ebert en México, 2023.
PARAGUAY. Proyecto de Ley nº D-2165538, de 16 de dezembro de 2021. Que crea el Sistema Nacional de Cuidados (SINACUP). Asuncion. 2021.
PARAGUAY. Ministerio de la Mujer. Política Nacional de Cuidados del Paraguay (PNCUPA): 2030. Asuncion: Meta Consultora S.A., 2022.
PIRES, R.; GOMIDE, A. Governança e capacidades estatais a partir da abordagem dos arranjos e instrumentos de políticas públicas. Boletim de análise político-institucional, v. 19, p. 25–32, 2018.
REPÚBLICA DOMINICANA. Ministerio de Economía, Planificación y Desarrollo. Comunidades de cuidado: construyendo una Política Nacional de Cuidados con los actores del territorio. Santo Domingo, D. N., República Dominicana, 2021.
RICO, M. N.; ROBLES, C. Políticas de cuidado en América Latina: forjando la igualdad. Santiago: CEPAL. 81 p. 2016.
SAMPIERI, R.; HCOLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de Pesquisa. 3 ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2006.
TEIXEIRA, A. F.; GOMES, R. C. Governança pública: uma revisão conceitual. Revista do Serviço Público, Brasília, DF, v. 70, n. 4, p. 519–550, 2019. https://doi.org/10.21874/rsp.v70i4.3089
TRONTO, J. C. Moral Boundaries: a political argument for an ethic of care. New York: Routledge, 2009.
URREGO, G. F. P. Colombia potencia mundial de la vida: programa de gobierno. Bogotá D.C: S.I., 2022.
URUGUAY. Informe Comité Consultivo de Cuidados Snic 2021–2022. Montevideo: Mides, 2023.
URUGUAY. Dirección de Cuidados. Ministerio de Desarollo Social. Plan Nacional de Cuidados 2021–2025. Montevideo: S.I., 2021.
URUGUAY. Ley nº 19353, de 27 de novembro de 2015. Creacion del sistema nacional integrado de cuidados (SNIC). Diario Oficial. Montevideo, 08 dez. 2015a.
URUGUAY. JUNTA NACIONAL DE CUIDADOS. Plan Nacional de Cuidados: 2016 - 2020. Montevideo, 2015b.
URUGUAY. Decreto nº 445/016, de 29 de dezembro de 2016. reglamentacion de la ley n° 19.353, referente a las competencias, estructura e integracion de la Junta Nacional de Cuidados y de la Secretaria Nacional de Cuidados. 2016a.
URUGUAY. Decreto nº 444/016, de 29 de dezembro de 2016. Reglamentacion del art. 18 de La Ley N° 19.353, referente a las competencias, estructura e integracion del Comite Consultivo De Cuidados. 2016b.
URUGUAY. Resolução nº 8/17, de 04 de setembro de 2017. Reglamenta el baremo. 2017.
WALBY, S. Gender mainstreaming: productive tensions in theory and practice. Social Politics, v. 12 (3), p. 321–343, 2005. https://doi.org/10.1093/sp/jxi018
WEYLAND, K.. Theories of policy diffusion: lessons from Latin American pension reform. Baltimore. World Politics, v. 57, n. 2, p. 262-295, jan. 2005. https://doi.org/10.1353/wp.2005.0019
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Revista do Serviço Público

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
- A RSP adota a licença Creative Commons (CC) do tipo Atribuição – Uso Não-Comercial (BY-NC).
- A licença permite que outros remixem, adaptem e criem obra licenciada, sendo proibido o uso com fins comerciais.
- As novas obras devem fazer referência ao autor nos créditos e não podem ser usadas com fins comerciais, porém não precisam ser licenciadas sob os mesmos termos dessa licença.
- Ao publicar o artigo na RSP, o autor cede e transfere para a ENAP os direitos autorais patrimoniais referentes ao artigo.
- O artigo publicado na RSP não poderá ser divulgado em outro meio sem a devida referência à publicação de origem.
- O autor que tiver o artigo publicado na RSP deverá assinar o Termo de Concessão de Direitos Autorais (em momento oportuno a editoria da Revista entrará em contato com o autor para assinatura do Termo).