Ecologia marinha

Autores/as

  • Luiz Roberto Tommasi ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2141

Resumen

Os oceanos cobrem cerca de 72% da superfície da terra. É por isso que já se disse que o nome deste planeta deveria ser água e não Terra! Apesar disso, apenas 7 a 8% da proteína consumida pelo homem provêm dos oceanos. A pesca costeira é hoje muito cara, devido ao alto custo dos combustíveis, lubrificantes, salários, reparos, etc. A pesca de alto-mar é então muito mais cara ainda. Além disso, vários produtos da pesca são considerados nobres, isto é, destinados apenas a classes mais elevadas da sociedade, dado seu alto preço, como é o caso dos camarões, das lagostas, lagostins e de várias espécies de peixes. Já peixes como a sardinha são destinados às classes mais pobres. É por tudo isso que o grande futuro do oceano como fonte de proteínas, cada vez mais, não está na pesca, mas sim na aquacultura, na criação de peixes, ostras, mariscos, camarões, algas, etc. Um fato que ressalva essa perspectiva é que os oceanos estão longe de serem extremamente ricos como muitos pensaram no passado — o inesgotável futuro celeiro da humanidade. Em realidade, apenas duas regiões oceânicas são efetivamente produtivas, a dos estuários e as de ressurgência.

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Publicado

2017-07-04

Cómo citar

Tommasi, L. R. (2017). Ecologia marinha. Revista Do Serviço Público, 40(4), 29-32. https://doi.org/10.21874/rsp.v40i4.2141

Número

Sección

Artigos