A Administração segundo Pombal

Autores/as

  • Sebastião de Carvalho e Melo ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v38i4.2327

Resumen

Justo me pareceu, depois de querer V. Exa. estar instruída no seu generalato, sabendo do clima, dos frutos, víveres, da jornada e do precioso cômodo dela para seu transporte que também se instruísse no gênio dos povos e em um breve método de governar, e dirigir suas ações com menos embaraço dos que acontecem a quem primeiro há de praticar para conhecer, e que quando se chega senhor das coisas é quando tem involuntariamente errado com ânimo de acertar. O povo que V.Exa. vai governar, é obediente, fiel a El-Rei, aos seus generais e ministros: com estas circunstâncias, e certo que há de amar a um general prudente, afável, modesto e civil. A justiça e a paz com que V. Exa. o governar, o farão igualmente benquisto e respeitado, porque com uma e outra causa, se sustenta a saúde pública. Engana-se quem entende que o temor com que se faz obedecer, é mais conveniente do que a benignidade com que se faz amar, pois a razão natural ensina que a obediência é violenta, e a voluntária segura.

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Publicado

2017-07-19

Cómo citar

Melo, S. de C. e. (2017). A Administração segundo Pombal. Revista Do Serviço Público, 38(4), 73-78. https://doi.org/10.21874/rsp.v38i4.2327

Número

Sección

Artigos