A pesquisa governamental de opinião pública: razões, limites e a experiência recente no Brasil

Autores/as

  • Wladimir G. Gramacho

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v65i1.421

Resumen

Este trabalho discute razões pelas quais se deve esperar que governos representativos mantenham um programa institucionalizado de pesquisa de opinião pública. O argumento divide-se em quatro seções. Na primeira, discutem-se razões teóricas e operacionais para que os governos acompanhem ao longo do tempo o comportamento de opiniões e preferências dos cidadãos. Na segunda, descrevem-se as consequências da (im)popularidade governamental, medida sintética e crucial da relação entre representantes e representados. Em seguida, uma terceira seção aponta possíveis fronteiras ou limites que permitiriam distinguir o escopo das pesquisas de opinião pública realizadas pelos governos daquele das conduzidas com propósito científico, mercadológico e, sobretudo, eleitoral. Finalmente, a quarta seção descreve a recente experiência do governo brasileiro nessa área.

Palavras-chave: opinião pública, pesquisa, amostragem, democracia, administração federal

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Publicado

2014-04-04

Cómo citar

Gramacho, W. G. (2014). A pesquisa governamental de opinião pública: razões, limites e a experiência recente no Brasil. Revista Do Serviço Público, 65(1), 49 - 64. https://doi.org/10.21874/rsp.v65i1.421

Número

Sección

Artigos