As emissoras públicas, o direito à informação e o proselitismo dos caciques

Autores/as

  • Eugênio Bucci

Palabras clave:

Emissoras públicas, direito à informação

Resumen

O problema não está na lei, mas no hábito. Embora a legislação não
autorize, o costume consagra: exceções à parte, e as exceções existem, os
governos ou setores de governos no Brasil, tanto nos estados como no âmbito
federal, ainda tentam se valer dos serviços de comunicação social sob seu
controle, direto ou indireto, para extrair vantagens para a própria imagem.
Nas emissoras públicas, o partidarismo – conhecido vício da imprensa que,
quando pró-governo, ganha agravantes – talvez não seja explícito o tempo
todo, mas persiste como tradição.
Sem dúvida, a democracia brasileira avançou de vinte anos para cá, mas, ainda
hoje, a maioria das emissoras públicas de rádio e televisão, mantidas por governos
de estado ou pelo governo federal, assim como as que pertencem a parlamentos,
ainda atua para preservar a boa imagem da autoridade ou da instituição que sobre
elas tem ascendência funcional. Tratam-nas com deferência demasiada, isso quando
não sonegam informações relevantes para não molestá-las.

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Publicado

2020-11-18

Cómo citar

Bucci, E. . (2020). As emissoras públicas, o direito à informação e o proselitismo dos caciques. Revista Do Serviço Público, 58, 103-110. Recuperado a partir de https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/5233

Número

Sección

Artigos