Gobierno corporativo en empresas federales de economía mixta

análisis de los efectos de la Ley 13.303/2016

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v76i2.11272

Palabras clave:

gobernanza corporativa, transparencia, cumplimiento, ley de empresas estatales, teoría de la agencia

Resumen

El objetivo de este artículo es investigar la adecuación de las empresas de economía mixta, controladas por el Gobierno Federal, a la Ley 13.303/16, la llamada ley estatal, estableciendo una comparación entre el estado de la técnica antes y después de la promulgación de la ley, con énfasis en cuatro dimensiones: prácticas de gestión, rendición de cuentas, gestión de riesgos y cumplimiento y acciones socioambientales. En términos metodológicos, este trabajo tiene un carácter descriptivo, ya que pretende descubrir la existencia de asociaciones entre variables, y un enfoque cuantitativo, haciendo uso de la cuantificación y el procesamiento de datos mediante técnicas estadísticas. El referencial teórico referencial es basado en la teoría de la agencia, en particular en la posibilidad de existencia de un conflicto de intereses entre “agentes” y “principales”, o incluso entre “principales”. Debido a los objetivos sociales de las empresas investigadas, se consideraron otros aportes teóricos, como un modelo orientado a las partes interesadas. Se analizaron 13 (trece) empresas, entre 2012 y 2020, y se realizaron pruebas estadísticas para comparar medias pareadas, divididas en dos cuatrienios. Los resultados estadísticos apuntan a la retención de las hipótesis (h1) de que la Ley de Estadística tuvo efectos positivos en la gobernanza de las empresas demostradas, con una significación estadística del 5%, siendo este resultado empírico el principal aporte del trabajo.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Sergio Motta, Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro – RJ, Brasil

Máster en Administración de Empresas por el Programa de Posgrado en Administración (PPGAd) de la Universidad Federal Fluminense (UFF). MBA en Finanzas por el Instituto Brasileño de Mercado de Capitales (IBMEC). Licenciado en Economía por la Universidad Federal Fluminense (UFF).

Frederico Lustosa da Costa , Universidade Federal Fluminense (UFF), Rio de Janeiro – RJ, Brasil

Doctorado en Gestión por el Instituto Superior de Ciencias del Trabajo y de la Empresa (ISCTE/IUL), Portugal. Máster en Administración Pública por la Fundación Getulio Vargas (EBAPE/FGV) y en Comunicación Política (DEA) por la Universidad París I (Panteón-Sorbona), Francia. Profesor del Programa de Posgrado en Administración (PPGAd) de la Universidad Federal Fluminense y miembro de la Academia Brasileña de Ciencias de la Administración.

Liliane Furtado, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doctora y Maestría en Administración por la Escuela Brasileña de Administración Pública y Empresarial de la Fundación Getulio Vargas (EBAPE/FGV). Profesora Adjunta del Instituto COPPEAD de Estudios de Posgrado en Administración de la Universidad Federal de Río de Janeiro (COPPEAD/UFRJ).

Citas

ANDERSON, D. R.; Sweeney, D. J.; Wiliams, T. A.; Camm, J. D.; Cochran, J. J. Statistics for Business & Economics. 13a. ed. Boston: Cengage Learning, 2016. Disponível em: <https://dokumen.pub/statistics-for-business-amp-economics-revised-13thnbsped-1337094161-9781337094160.html>.

BARCELOS, D.; TORRES, R. C. L. DE. Licitações e Contratos nas Empresas Estatais. 1a edição-Normal ed. [s.l.] Editora Juspodivm, 2018. ISBN: 9788544253250.

BITTENCOURT, S. A Nova lei das Estatais: Novo Regime de Licitações e Contratos nas Empresas Estatais. 1a edição ed. [s.l.] Editora JH Mizuno, 2017. ISBN: 978-8577893225.

BRASIL. Lei 13.303/2016. Dispõe sobre o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF. . 30 jun. 2016. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/lei/l13303.htm>.

BRASIL. Regulamento indicador de governança SEST - 5º ciclo. Ministério da Economia, , 9 jun. 2021. Disponível em: <https://www.gov.br/gestao/pt-br/assuntos/estatais/igsest/arquivos/ig-sest-regulamento-6o-ciclo-26_04_2022-1.pdf>. Acesso em: 20 ago. 2022.

BRASIL. Boletim das empresas estatais federais. Vol. 16. Ministério da Economia, (dez. 2020). Brasília: SEST/ME, 2021 Disponível em: < https://www.gov.br/gestao/pt-br/central-de-conteudo/publicacoes/boletins/boletim-das-empresas-estatais-federais>. Acesso em: 20 ago. 2022.

CUNHA, P. R. DA. Proposta sistematizada de características e ações dos agentes internos da governança corporativa que possa contribuir à qualidade das demonstrações contábeis. Doutorado—Blumenau: Universidade Regional de Blumenau, 2011. Disponível em: <http://www.uniedu.sed.sc.gov.br/wp-content/uploads/2017/10/Tese-Paulo-Roberto-da-Cunha.pdf>.

DAISER, P.; YSA, T.; SCHMITT, D. Corporate governance of state-owned enterprises: a systematic analysis of empirical literature. International Journal of Public Sector Management, v. 30, n. 5, p. 447–466, 1 jan. 2017. https://doi.org/10.1108/IJPSM-10-2016-0163

DHARWADKAR, R.; GEORGE, G.; BRANDES, P. Privatization in Emerging Economies: An Agency Theory Perspective. The Academy of Management Review, v. 25, n. 3, p. 650–669, 2000. https://doi.org/10.2307/259316

DIEHEL, A.; TATIM, D. Pesquisa em Ciências Sociais Aplicadas: Métodos e Técnicas. 1a. ed. [s.l.] Pearson Universidades, 2004. ISBN: 858791894X.

EBELING, F. Variedades de capitalismo e complementaridades institucionais: uma análise da política petrolífera brasileira e da viabilidade do “Projeto Pré-Sal”. Cadernos EBAPE.BR, v. 14, n. spe, p. 418–439, jul. 2016. https://doi.org/10.1590/1679-395117001

EISENHARDT, K. M. Teoria da Agência: Uma Avaliação e Revisão. Revista de Governança Corporativa, v. 2, n. 1, 2015. https://doi.org/10.21434/IberoamericanJCG.v2i1.14

FONTES FILHO, J. R. A governança corporativa em empresas estatais brasileiras frente à Lei de Responsabilidade das Estatais (Lei no 13.303/2016). Revista do Serviço Público - RSP, n. Edição Especial: Repensando o Estado Brasileiro, p. 209–237, dez. 2018. https://doi.org/10.21874/rsp.v69i0.3276.

FONTES FILHO, J. R.; PICOLIN, L. M. Governança corporativa em empresas estatais: avanços, propostas e limitações. Revista de Administração Pública, v. 42, n. 6, p. 1163 a 1188–1163 1188, 1 jan. 2008. https://doi.org/10.1590/S0034-76122008000600007.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002. ISBN: 978-85-224-3169-4.

GROSSMAN, S.; HART, O. Takeover Bids, the Free-Rider Problem, and the Theory of the Corporation. Bell Journal of Economics, v. 11, n. 1, p. 42–64, 1980. Disponível em: <https://econpapers.repec.org/article/rjebellje/v_3a11_3ay_3a1980_3ai_3aspring_3ap_3a42-64.htm>.

HAGOPIAN, F. Delegative Democracy Revisited: Brazil’s Accountability Paradox. Journal of Democracy, v. 27, n. 3, p. 119–128, 2016. https://doi.org/10.1353/jod.2016.0043.

IBGC. Código das melhores práticas de governança corporativa. 5a. ed. São Paulo: IBGC, 2015. Disponível em: <https://conhecimento.ibgc.org.br/Paginas/Publicacao.aspx?PubId=21138>.

JENSEN, M. C.; MECKLING, W. H. Theory of the firm: Managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of Financial Economics, v. 3, n. 4, p. 305–360, 1 out. 1976. https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X.

LA PORTA, R.; LOPEZ-DE-SILANES, F.; SHLEIFER, A. Corporate Ownership Around the World. The Journal of Finance, v. 54, n. 2, p. 471–517, 1999. https://doi.org/10.1111/0022-1082.00115.

LAMEIRA, V. DE J.; JUNIOR, W. L. N.; MACEDO-SOARES, T. D. L. VAN A. DE. Governança corporativa: impactos no valor das companhias abertas brasileiras. Revista de Administração - RAUSP, v. 42, n. 1, p. 64–73, 2007. Disponível em: <https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=223417433006>.

LIN, J. W.; HWANG, M. I. Audit Quality, Corporate Governance, and Earnings Management: A Meta-Analysis. International Journal of Auditing, v. 14, n. 1, p. 57–77, 2010. https://doi.org/10.1111/j.1099-1123.2009.00403.x.

OECD. OECD Guidelines on Corporate Governance of State-owned Enterprises. Paris: OECD, 2005. Acesso em: 7 ago. 2022. Disponível em: <https://www.oecd.org/content/dam/oecd/en/publications/reports/2024/06/oecd-guidelines-on-corporate-governance-of-state-owned-enterprises-2024_68fa05cd/18a24f43-en.pdf>.

OECD. Diretrizes da OCDE sobre Governança Corporativa de Empresas Estatais. Paris: OECD, 2015. Disponível em: <https://doi.org/10.1787/9789264181106-pt>. Acesso em: 7 ago. 2022.

SAITO, R.; SILVEIRA, A. DI M. DA. Governança Corporativa: Custos de Agência e Estrutura de Propriedade. RAE - Revista de Administração de Empresas, v. 48, n. 2, p. 79–86, 12 fev. 2019. Disponível em: <https://rae.fgv.br/rae/vol48-num2-2008/governanca-corporativa-custos-agencia-estrutura-propriedade>.

SENADO FEDERAL. Lei Numerada - 13303 de 30/06/2016 Publicação Original [Diário Oficial da União de 01/07/2016] (p. 1, col. 2). Disponível em: <https://legis.senado.leg.br/norma/602528/publicacao/15636229>. Acesso em: 26 jun. 2021.

SHLEIFER, A.; VISHNY, R. W. A Survey of Corporate Governance. The Journal of Finance, v. 52, n. 2, p. 737–783, 1997. https://doi.org/10.1111/j.1540-6261.1997.tb04820.x.

SILVA, W. C. DA. Governança, gestão de riscos e conformidade: Petrobras e Eletrobras, antes e depois da Operação Lava Jato. Mestrado—Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2016. Disponível em: <http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23655>.

SILVA, M. S. (Organizador). Teoria e política pública de governança corporativa de empresas estatais no Brasil. Em: Empresas estatais, políticas públicas, governança e desempenho. 1a. ed. Brasília: IPEA, p. 65–102, 2019. Disponível em: <https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9505>.

SILVEIRA, A. DI M. DA. Governança corporativa e estrutura de propriedade: determinantes e relação com o desempenho das empresas no Brasil. Doutorado—São Paulo: Universidade de São Paulo, 2004. Disponível em: <https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-23012005-200501/pt-br.php>.

TCU. 101/2000. TCU firma entendimento sobre o conceito de empresa estatal federal dependente. . 16 maio 2019. Disponível em: <https://portal.tcu.gov.br/imprensa/noticias/tcu-firma-entendimento-sobre-o-conceito-de-empresa-estatal-federal-dependente.htm>.

TORGA, E. M. M. F.; ROMA, Carolina M. S.; PIRES, Mirian A.; ROMA, Paula M. S.; FERREIRA, Bruno P. Os Efeitos da Operação Lava Jato no Mercado de Capitais Brasileiro: O Caso Petrobras. RAM. Revista de Administração Mackenzie, v. 22, p. 1–27, 9 abr. 2021. https://doi.org/10.1590/1678-6971/eRAMF210018.

VILELA, E. H. P.; GROSSI, Janaína C.; CARVALHO, Luciano F.; RIBEIRO, Kárem C.S. A Petrobras após os escândalos de corrupção da operação Lava-Jato: uma análise do valor da empresa até 2016. Desenvolve-Revista de Gestão do Unilasalle, v. 7, n. 3, p. 09–26, 13 nov. 2018. https://doi.org/10.18316/desenv.v7i3.4664.

Publicado

2025-06-30

Cómo citar

Motta, S., da Costa , F. L., & Furtado, L. (2025). Gobierno corporativo en empresas federales de economía mixta: análisis de los efectos de la Ley 13.303/2016. Revista Do Serviço Público, 76(2), 264-289. https://doi.org/10.21874/rsp.v76i2.11272