Ciência e Informação
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v79i03.4199Resumo
Recentemente, "Informação” é uma nova teoria científica, nascida e
desenvolvida nos últimos anos. Tínhamos as matemáticas (puras ou aplicadas),
o cálculo das probabilidades, a física te ó rica ... E aí está a teoria
da Informação. No comêço, esta nova doutrina teve razões utilitárias: que
fazer medir a quantidade de Informação contida em determinada mensagem?
Como definir a Informação transportada por um sistema de sinais telegráficos:
pontos, traços e pausas do código Morse, por exemplo? Enfim, como
encontrar o código ótimo, o sistema de símbolos caoazes de traduzir a mensagem
em sinais telegráficos da maneira mais econômica possível, sem nada
perder da Informação que se deve transmitir? Êste exemplo indica as preocupações
de um engenheiro telegráfico. Em telefonia, rádio, televisão e radar,
são análogos os problemas.
Destas preocupações tão materialistas nasceu uma teoria ao mesmo
tempo matemática e prática, aparentada com o cálculo das probabilidades.
Ela permite resolver os problemas dos engenheiros de transm ssões, mas
leva também a formular perguntas essenciais para as ciências: qual o valor
da informação obtida em uma experiência? A quanto monta o seu preço?
Quanto custa em dispêndio de energia? Na exposição que se segue, o autor
examina as bases da teoria da Informação, seus limites e suas restrições.
Indica o que se pode obter com os métodos atuais, e discute alguns problemas
que ultrapassam nitidamente o quadro dessa teoria, sob a forma em
que ela é presentemente concebida. Êste exame sugere possibilidades (ainda
inexploradas) de extensão e de generalização.
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