A Filosofia Trabalhista da Revolução de Março

Autores

  • Jarbas Passarinho ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v0i3.2594

Resumo

No seu longo e tortuoso itinerário, desde as origens marcadas pela influência fascista da “Carta dei Lavoro” até a tentativa da implantação do arremedo “Justicialista”, o trabalhismo brasileiro, em verdade, não teve uma definição ideológica. Exceto Pela atuação dos ativistas marxistas, que sempre lhe disputaram o poder, para usar os sindicatos como instrumentos de sua luta de classes, o movimento trabalhista brasileiro viveu apenas o estágio da política de clientela. Os governos pseudotrabalhistas, ou ávidos de popularidade, calculadamente distribuíam favores, individuais ou grupais, como forma de se assegurarem o apoio das cúpulas corrompidas e corruptoras e, através delas, obterem a simpatia da massa operária. Os favores, pagava-os a Nação e, em última análise, pagavam-nos os próprios trabalhadores. Em 1964 havíamos chegado ao clímax dos efeitos perniciosos dessa política de clientela trabalhista. A previdência social, salvo pouquíssimas exceções, desastradamente administrada, era a imagem viva de institutos ineficientes, do empreguismo nepotista e de escândalos de toda ordem.

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Publicado

2017-08-29

Como Citar

Passarinho, J. (2017). A Filosofia Trabalhista da Revolução de Março. Revista Do Serviço Público, 105(3), 19-48. https://doi.org/10.21874/rsp.v0i3.2594

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