Em Torno do Avigoramento dos Modernos Executivos
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v0i2.2394Resumo
Um processo social, tão atuante nos Estados Unidos como na Europa e noutras partes do mundo de hoje, vem, revolucionariamente ou evolucionariamente, fazendo declinar regimes predominantemente parlamentares e, ao mesmo tempo, grandemente dependentes de partidos apenas políticos e de ritos de democracia convencionalmente eleitoral; e fazendo emergir, ou ressurgir, sob coloridos novos, e sob várias formas, um poder ou um executivo político-administrativo como que sociologicamente monarquizado. Estamos diante de executivos limitados, em seu crescente poder, menos pela vontade predominante de maiorias parlamentares ou de maiorias maciçamente eleitorais, que por outros fatores: um deles, a força, também ascendente, de elites de assessores científicos, técnicos, culturais do tipo dos, nos dias do segundo Roosevelt — um dos pioneiros desse novo tipo de poder — denominados “ braln trusts ” nos Estados Unidos; dos Ministérios de Cultura e do de Informação, do atual tipo francês; dos assessores econômicos que constituem quase ministérios, e até superministérios além dos ministérios apenas políticos, em Repúblicas como a Federal da Alemanha — um dos quais passou, em momento crítico na vida alemã, dessa alta categoria à de líder político; e dos grupos de assessores, peritos em física nuclear e em astronáutica que, na União Soviética de hoje, detêm já notável participação no poder político -militar__ ali, desde Lenine, monarquizado em extremo, esse excesso, tendo perdurado intacto até Krutchev — que alguns estudiosos do assunto consideram já superior, sob alguns aspectos, ao do Partido Comunista e ao do chamado Exército Vermelho.
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