Da burocracia à ad hocracia

Autores

  • Flavio A. de Andrade Goulart
  • Rosani Evangelista da Cunha

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v50i3.351

Resumo

As organizações de saúde são sempre organizações complexas, que realizam seus objetivos por intermédio das funções de gestão, nome que se dá ao conjunto de atributos de gestão e de gerência relacionados ao âmbito dos sistemas e dos serviços de saúde, seja no plano político, técnico-finalístico ou técnico-administrativo. Funções de gestão e práticas de saúde devem estar  contempladas em uma estrutura de gestão. A estrutura é algo mais complexo do que um simples organograma. O entendimento da dinâmica organizacional e de sua adaptação às organizações concretas, segundo o referencial do autor canadense, H. Mintzberg, é fundamental para se propor estruturas adequadas às novas funções dos órgãos gestores em saúde. A grande exigência para a organização de saúde contemporânea é a de maior flexibilidade, com autonomia de trabalho, descentralização e gestão democrática. O processo de trabalho deve apoiar-se em projetos, com metas, prazos e recursos bem definidos, reunindo saberes e pessoas de áreas e especialidades diferentes, sob mandatos que podem não ser permanentes, mas designados especificamente para as necessidades.

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Publicado

2014-02-24

Como Citar

Goulart, F. A. de A., & Cunha, R. E. da. (2014). Da burocracia à ad hocracia. Revista Do Serviço Público, 50(3), p. 57-71. https://doi.org/10.21874/rsp.v50i3.351

Edição

Seção

Artigos