Transversalidade de gênero: uma análise sobre os significados mobilizados na estruturação da política para mulheres no Brasil

Autores

  • Mariana Mazzini Marcondes Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). Curso de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo. http://orcid.org/0000-0003-0701-6630
  • Ana Paula Rodrigues Diniz Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). Curso de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo. http://orcid.org/0000-0002-9187-3696
  • Marta Ferreira Santos Farah Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). Departamento de Gestão Pública.

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v69i2.2297

Palavras-chave:

gênero – mulher, políticas públicas – Brasil, institucionalização

Resumo

A criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres representou um marco na estruturação da política para mulheres e igualdade de gênero no Brasil. A transversalidade de gênero foi adotada como estratégia de atuação nesse processo, envolvendo um conjunto de instrumentos, organismos, instâncias e mecanismos de gestão e participação social. Neste artigo, investigamos os significados atribuídos à transversalidade, focalizando a estruturação da política para mulheres e igualdade de gênero no Executivo Federal. A partir da análise de documentos, fundamentada no arcabouço teórico proposto por Walby (2005), concluímos que esses significados são indissociáveis das principais questões do feminismo, transbordando a dimensão da gestão governamental. Nesse contexto, os contornos da transversalidade são redefinidos, tanto diante dos desafios de institucionalização da política, quanto pelas disputas e negociações travadas no campo feminista.

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Biografia do Autor

Mariana Mazzini Marcondes, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). Curso de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo.

Graduada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Mestra em Política Social pela Universidade de Brasília (UNB). É aluna no Curso de Doutorado em Administração Pública e Governo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP) e Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Ana Paula Rodrigues Diniz, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). Curso de Mestrado e Doutorado em Administração Pública e Governo.

Graduada e Mestre em Administração pela Faculdade de Ciências Econômicas (FACE) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É aluna no Curso de Doutorado em Administração Pública e Governo da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP).

Marta Ferreira Santos Farah, Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP). Departamento de Gestão Pública.

Graduada em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo (USP). Mestre e Doutora em Sociologia pela USP. É professora titular do Departamento de Gestão Pública da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV/EAESP).

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Marcondes, M. M., Diniz, A. P. R., & Farah, M. F. S. (2018). Transversalidade de gênero: uma análise sobre os significados mobilizados na estruturação da política para mulheres no Brasil. Revista Do Serviço Público, 69(2), 36-62. https://doi.org/10.21874/rsp.v69i2.2297

Edição

Seção

Artigos