Interseccionalidad y políticas públicas para la juventud y la igualdad racial
rescatando agendas, concepciones y trayectorias
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v76ib.10453Palabras clave:
interseccionalidad, juventud, igualdad racial, trayectoria de política públicaResumen
La formación de la sociedad brasileña está moldeada por el racismo y la exclusión, afectando especialmente a la juventud periférica y negra. Las cuestiones raciales y juveniles son interseccionales, lo que exige políticas públicas integradas. En este contexto, este artículo analiza la trayectoria de las políticas de igualdad racial y juventud en Brasil, abarcando el período desde la redemocratización hasta el gobierno de Bolsonaro (2019-2022), a partir del enfoque de la interseccionalidad. La reconstrucción de las agendas, concepciones y trayectorias de estas dos políticas se basa en datos documentales y una revisión bibliográfica, destacando puntos de convergencia entre ambas, especialmente en el Plan Juventud Viva (PJV). Sin embargo, la falta de un enfrentamiento directo al genocidio de la juventud negra revela un enfoque interseccional tangencial, lo que desafía la concepción de interseccionalidad. El artículo ofrece contribuciones teóricas y prácticas para la Administración Pública, al enriquecer el concepto de interseccionalidad mediante un análisis empírico y al aportar reflexiones que apoyen el proceso de reconstrucción de las políticas analizadas.
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