As Ciências e a Polícia

Autores/as

  • Eugênio Lapagesse ENAP

DOI:

https://doi.org/10.21874/rsp.v0i2.2578

Resumen

Estratificada por longos anos na simples constatação material das presenças, alça-se, a criminalística moderna, ao influxo da evolução de nossos tempos, já agora não apenas ao registro e análise dos indícios, mas também à sua interpretação, penetrando o domínio das relações e repercussões, o conhecimento da atualidade das hipóteses para a busca dos recursos científicos indispensáveis ao processo criador dos achados técnicos. Descobrimos e aplicamos uma criminalística incipiente, tateante, quase de se dizer frustrada em seus primeiros passos, e ao cabo de nossas vidas, sedimentada, codificada em normas técnicas, transmitimos a nossos sucessores o conceito de um trabalho integrado e científico, a duras penas implantado na sua unidade nacional. Fundamentada na pesquisa científica pura e aplicada, há que a criminalística moderna multipartir-se nos diferentes campos das ciências, aos ramos de especializações aprofundadas, e hão de os condicionamentos básicos que nos trouxeram das universidades de nossos tempos, estratificar-se em normas seletivas de alta objetividade, visando à libertação das amarras do convencionalismo profissional, à superação dos óbices da demorada seleção natural de que resultamos, para que de logo se lhe dê a necessária vivência de aplicação técnica e a busca de novos métodos e processos de definição.

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Publicado

2017-08-24

Cómo citar

Lapagesse, E. (2017). As Ciências e a Polícia. Revista Do Serviço Público, 105(2), 133-144. https://doi.org/10.21874/rsp.v0i2.2578

Número

Sección

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