O que se espera que os cidadãos controlem em uma democracia?

Autores

  • Adrian Gurza Lavalle Universidade de São Paulo (USP) 0000-0002-8998-9833
  • Ernesto Isunza Vera Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), México 0000-0003-0735-7099

Palavras-chave:

controle social, democracia, Estado, representação, participação

Resumo

O artigo examina quatro argumentos gerais com ampla circulação e influência que oferecem respostas típicas à pergunta: O que se espera que os cidadãos controlem em uma democracia? As respostas dependem de como se entende a relação entre democracia, representação, participação e controle. Esses elementos encontram formulação cristalizada nos quatro argumentos que constituem um continuum de possibilidades: o controle como veredicto do povo, o controle como conexão substantiva entre representantes e representados, o controle como soberania popular efetiva e o controle como a realização de processos decisórios inclusivos. O desenvolvimento do último argumento foi estimulado por processos de inovação democrática em relação aos quais a América Latina, e especialmente o Brasil, têm sido referência no debate internacional. Sustentamos a importância do controle sobre as funções do Estado (as políticas e não apenas a política), e desenvolvemos uma resposta centrada na participação como controle social, examinando os limites, pressupostos e vantagens dos argumentos gerais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adrian Gurza Lavalle, Universidade de São Paulo (USP)

Doutor em Ciência Política pela Universidade de São Paulo (USP). Mestre em Sociologia pela Universidad Nacional Autónoma de México (UNAM). Professor na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Ernesto Isunza Vera, Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), México

Doutor em Ciências Políticas e Sociologia pela Universidad Complutense de Madrid (UCM). Bacharel em Sociologia pela Universidad Veracruzana (U.V.). Professor do Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS), México.

Referências

Abers, Rebecca. (2000). Inventing local democracy. Grassroots politics in Brazil. Boulder: Lynne Rienner Publishers.

Almeida, Carla, Martelli, Carla Giani, y Coelho, Rony. (2021). Os papéis das instituições participativas na estruturação das políticas públicas no Brasil. En: Rev. Bras. Ciênc. Polít. (35), pág. 1–36. DOI: <https://doi.org/10.1590/0103-3352.2021.35.244194>.

Almeida, Debora. (2021). Bolsonaro (não) me representa. En: Leonardo Avritzer, Fábio Kerche y Marjorie Corrêa Marona (eds.). Governo Bolsonaro. Retrocesso democrático e degradação política. Belo Horizonte: Autêntica, p. 409–426.

Almeida, Débora. (2010). “Metamorfose da representação política. Lições práticas dos conselhos municipais de saúde no Brasil”. En: Leonardo Avritzer (ed.). A dinâmica da participação local no Brasil. São Paulo: Cortez, p. 129–174.

Almeida, Débora. (2015). Representação além das eleições. Repensando as fronteiras entre Estado e sociedade. Jundiaí: Paco Editorial.

Almeida, Debora Rezende de. (2020). Resiliência institucional. Para onde vai a participação nos conselhos nacionais de saúde e dos direitos da mulher? En: Cad CRH 33, p. 1–24.

Avritzer, Leonardo. (2002). Democracy and the public space in Latin America. Princeton: Princeton University Press.

Aziz Nassif, Alberto, y Isunza Vera, Ernesto. (2007). La crisis del modelo electoral mexicano. Financiamiento, medios, instituciones y política social. En: Foro Internacional XLVII (4), p. 740–784. Disponible en línea en <https://forointernacional.colmex.mx/index.php/fi/article/view/1866>.

Baiocchi, Gianpaolo. (2005). Militants and citizens. The politics of participatory democracy in Porto Alegre. Stanford: Stanford University Press.

Baiocchi, Gianpaolo, y Ganuza, Ernesto. (2016). Popular democracy. The paradox of participation. Stanford, CA: Stanford University Press. Disponible en línea en <https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&scope=site&db=nlebk&db=nlabk&AN=1439328>.

Barber, Benjamin Reynolds. (2003). Strong democracy. Participatory politics for a new age. 20th anniversary ed., 4th pr. Berkeley: University of California Press.

Bauer, Michael W., Jordan, Andrew, Green-Pedersen, Christoffer, y Héritier, Adrienne. (2012). Dismantling public policy. Preferences, strategies, and effects. 1st ed. Oxford: Oxford University Press.

Bauer, Michael W., Peters, B. Guy, Pierre, Jon, Yesilkagit, Kutsal, y Becker, Stefan (eds.). (2021). Democratic backsliding and public administration. How populists in government transform state bureaucracies. Cambridge, United Kingdom, New York, NY: Cambridge University Press. Disponible en línea en <https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&scope=site&db=nlebk&db=nlabk&AN=2972479>.

Bezerra, Carla de Paiva, Almeida, Debora Rezende de, Gurza Lavalle, Adrian, Dowbor, y Monika Weronika. (2022). Desinstitucionalização e resiliência dos conselhos no governo Bolsonaro. São Paulo: SciELO Preprints.

Bichir, Renata. (2020). “Para além da “Fracassomania””: os estudos brasileiros sobre implementação de políticas públicas. En: Janine Mello, Vanda Mendes Ribeiro, Gabriela Lotta, Alícia Bonamino y Cynthia Paes de Carvalho (eds.). Implementação de políticas e atuação de gestores públicos. Experiências recentes das políticas de redução das desigualdades. Brasília: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, p. 23–43.

Bichir, Renata, Nunes Pereira, Guilherme, y Gomes, Maria Laura. (2021). Interações socioestatais e construção de capacidades nas políticas públicas: o caso da assistência social na cidade de São Paulo. En: Novos Estud. - CEBRAP 40 (1), p. 57–79. DOI: <https://doi.org/10.25091/s01013300202100010010>.

Bua, Adrian, y Bussu, Sonia. (2023a). Introduction to the volume. En: Adrian Bua y Sonia Bussu (eds.). Reclaiming participatory governance. Social movements and the reinvention of democratic innovation. London: Routledge, p. 1–12.

Bua, Adrian, y Bussu, Sonia (eds.). (2023b). Reclaiming participatory governance. Social movements and the reinvention of democratic innovation. London: Routledge.

Cain, Bruce E., Dalton, Russell J., y Scarrow, Susan E. (eds.). (2003). Democracy transformed? Expanding political opportunities in advanced industrial democracies. New York: Oxford University Press (Comparative politics).

Cameron, Maxwell, Hershberg, Eric, y Sharpe, Kenneth E. (eds.). (2012). Nuevas instituciones de democracia participativa en América Latina. La voz y sus consecuencias. México: FLACSO.

Castiglione, Dario, y Warren, Mark E. (2019). “Rethinking democratic representation. Eight theoretical issues and a postscript”. En: Lisa Jane Disch, Mathijs de van Sande y Nadia Urbinati (eds.). The constructivist turn in political representation. Edinburgh: Edinburgh University Press, p. 21–47.

Cepeda Villarreal, Mariana. (2022). El control social en Colombia. Un balance sobre las veedurías ciudadanas. Washington, D. C. Accountability Research Center; Colectivo Justicia Racial (Accountability Working Paper, 10).

Cingolani, Luciana. (2013). The state of state capacity. A review of concepts, evidence and measures. Maastricht Economic and social Research institute on Innovation and Technology (UNU‐MERIT). Maastricht (Working Paper Series on Institutions and Economic Growth, 13).

Dahl, Robert A. (1982). Dilemmas of pluralist democracy. Autonomy vs. control. New Haven: Yale University Press (Yale studies in political science, 31). Disponible en línea en <https://search.ebscohost.com/login.aspx?direct=true&scope=site&db=nlebk&db=nlabk&AN=52812>.

Dahl, Robert A. (1994). A democratic dilemma. System effectiveness versus citizen participation. En: Political Science Quarterly 109 (1), p. 23. DOI: https://doi.org/10.2307/2151659.

Dente, Bruno, y Subirats, Joan. (2014). Decisiones públicas. Análisis y estudio de los procesos de decisión en políticas públicas. Barcelona: Ariel (Ciencias sociales Ariel).

Elstub, Stephen, y Escobar, Oliver. (2019a). Defining and typologising democratic innovations. En: Stephen Elstub y Oliver Escobar (eds.). Handbook of democratic innovation and governance. Cheltenham: Edward Elgar Publishing, p. 11–31.

Elstub, Stephen, y Escobar, Oliver (eds.). (2019b). Handbook of democratic innovation and governance. Cheltenham: Edward Elgar Publishing.

Farthing, Linda C., y Ledebur, Kathryn. (2015). Habeas Coca. Control social de la coca en Bolivia. Nueva York: Open Society Foundations (Lecciones en políticas sobre drogas).

Franz, Walter F. Nique. (2016). Aderentes e militantes: a participação político-partidária na era do Partido Cartel. En: Rev. Sociol. Polit. 24 (60), p. 91–113. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-987316246004.

Fung, Archon. (2004). Empowered participation. Reinventing urban democracy. Princeton N.J.: Princeton University Press.

Fung, Archon, y Wright, Erik Olin (eds.). (2003a). Deepening democracy. Institutional innovations in empowered participatory governance. London, New York: Verso (The real utopias project, vol. 4).

Fung, Archon, y Wright, Erik Olin. (2003b). “Thinking about Empowered Participatory Governance. En: Archon Fung y Erik Olin Wright (eds.). Deepening democracy. Institutional innovations in empowered participatory governance. London, New York: Verso (The real utopias project, vol. 4), p. 3–42.

Goldfrank, Benjamin. (2006). Los procesos de “presupuesto participativo” en América Latina. Éxito, fracaso y cambio. En: Revista de Ciencia Politica 26 (2). DOI: https://doi.org/10.4067/S0718-090X2006000200001.

Gomide, Alexandre de Ávila, Pereira, Ana Karine, y Machado, Raphael. (2017). Apresentação - O conceito de capacidade estatal e a pesquisa científica. En: Soc. e Cult. 20 (1). DOI: https://doi.org/10.5216/sec.v20i1.51311.

Gomide, Alexandre de Ávila, Silva, Michelle Morais de Sá e, y Leopoldi, Maria Antonieta (eds.). (2023). Desmonte e reconfiguração de políticas públicas (2016-2022). IPEA. Brasília.

Gruber, Judith E. (1987). Controlling bureaucracies. Dilemmas in democratic governance. Berkeley: University of California Press.

Gurza Lavalle, Adrian, Carlos, Euzeneia, Dowbor, Monika, y Szwako, José (eds.). (2018). Movimentos sociais e institucionalização: políticas sociais, raça e gênero no Brasil pós-transição. Rio de Janeiro: EDUERJ.

Gurza Lavalle, Adrián. (2016). “Participação (des)igualdade política e democracia. En: Luis Felipe Miguel (ed.). Desigualdades e democracia. O debate da teoria política. São Paulo: Ed. Unesp, p. 171–202.

Gurza Lavalle, Adrián, Houtzager, Peter, y Castello, Graziella. (2006a). Democracia, pluralização da representação e sociedade civil. En: Lua Nova 67, p. 49.

Gurza Lavalle, Adrián, Houtzager, Peter P., y Castello, Graziela. (2006b). Representação política e organizações civis: novas instâncias de mediação e os desafios da legitimidade. En: Rev. bras. Ci. Soc. 21 (60), p. 43–66. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092006000100003.

Gurza Lavalle, Adrián, y Isunza Vera, Ernesto. (2010). “Precisiones conceptuales para el debate contemporáneo sobre la innovación democrática. Participación, controles sociales y representación. En: Ernesto Isunza Vera y Adrián Gurza Lavalle (eds.). La innovación democrática en América Latina. Tramas y nudos de la representación, la participación y el control social. México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS); Universidad Veracruzana (Publicaciones de la Casa Chata), pág. 19–82.

Gurza Lavalle, Adrián, y Isunza Vera, Ernesto (2015). Representación y participación en la crítica democrática. En: Desacatos (49), p. 10–27.

Gurza Lavalle, Adrián, Rodrigues, Maira, y Guicheney, Hellen. (2019). Agência local e indução federal. A operação da política municipal de habitação em Recife e Curitiba. En: Rev. Sociol. Polit. 27 (71). DOI: https://doi.org/10.1590/1678-987319277103.

Gutmann, Amy. (1993). “6. The Disharmony of Democracy. En: John W. Chapman y Ian Shapiro (eds.). Democratic community. New York: New York University Press (Nomos, XXXV), p. 126–160.

Habermas, Jurgen. (2001). Between facts and norms. Contributions to a discourse theory of law and democracy. Cambridge: MIT Press (Studies in contemporary German social thought).

Habermas, Jürgen. (1998). La soberanía popular como procedimiento. En: Jürgen Habermas (ed.). Facticidad y validez. Sobre el derecho y el Estado democráticos de derecho en términos de teoría del discurso. Madrid: Trotta, p. 589–617.

Hamilton, Alexander. (1987). The Federalist papers. London, New York: Penguin Books.

Hirst, Paul Q. (1993). Associative democracy. New forms of economic and social governance. Amherst: University of Massachusetts Press.

Isunza Vera, Ernesto. (2006). Árbitros ciudadanos de las disputas partidarias. Una mirada sobre los consejos electorales federales en la contienda de 2000 en México. En: Ernesto Isunza Vera y Alberto Olvera Rivera (eds.). Democratización, rendición de cuentas y sociedad civil. Participación ciudadana y control social. México: Miguel Ángel Porrúa; CIESAS; UV, p. 545–569.

Isunza Vera, Ernesto, y Gurza Lavalle, Adrián (eds.). (2010). La innovación democrática en América Latina. Tramas y nudos de la representación, la participación y el control social. México: Centro de Investigaciones y Estudios Superiores en Antropología Social (CIESAS); Universidad Veracruzana (Publicaciones de la Casa Chata).

Isunza Vera, Ernesto, y Gurza Lavalle, Adrián (eds.). (2018ª). Controles democráticos no electorales y regímenes de rendición de cuentas en el Sur Global. México, Colombia, Brasil, China y Sudáfrica. Oxford: Peter Lang.

Isunza Vera, Ernesto, y Gurza Lavalle, Adrián. (2018b). “Develando cauces recurrentes. Los controles democráticos no electorales como prácticas de resignificación en la construcción democrática. En: Ernesto Isunza Vera y Adrián Gurza Lavalle (eds.). Controles democráticos no electorales y regímenes de rendición de cuentas en el Sur Global. México, Colombia, Brasil, China y Sudáfrica. Oxford: Peter Lang, p. 1–44.

Katz, Richard S., y Mair, Peter. (1995). Changing models of party organization and party democracy. En: Party Politics 1 (1), p. 5–28. DOI: https://doi.org/10.1177/1354068895001001001.

Krouwel, André. (2003). Otto Kirchheimer and the catch-all party. En: West European Politics 26 (2), p. 23–40. DOI: https://doi.org/10.1080/01402380512331341091.

Landemore, Hélène. (2012). Why the many are smarter than the few and why it matters. En: Journal of Public Deliberation 8 (1). Disponible en línea en <https://www.publicdeliberation.net/jpd/vol8/iss1/art7?utm_source=www.publicdeliberation.net%2Fjpd%2Fvol8%2Fiss1%2Fart7&utm_medium=PDF&utm_campaign=PDFCoverPages>.

Landemore, Hélène. (2020). Open democracy. Reinventing popular rule for the twenty-first century. Princeton University Press (2020).

Levitsky, Steven, Ziblatt, Daniel, y Deza Guil, Gemma. (2018). Cómo mueren las democracias. Santiago de Chile: Ariel.

Macpherson, C. B. (1977). The Life and times of liberal democracy. Oxford, New York: Oxford University Press.

Manin, Bernard. (1998). Los principios del gobierno representativo. Madrid: Alianza Editorial.

Montambeault, Françoise. (2016). The politics of local participatory democracy in Latin America. Institutions, actors, and interactions. Stanford: Stanford University Press.

Nicolau, Jairo. (2002). Como controlar o representante? Considerações sobre as eleições para a Câmara dos Deputados no Brasil. En: Dados 45 (2), p. 219–236. DOI: https://doi.org/10.1590/S0011-52582002000200002.

Palotti, Pedro, Licio, Elaine Cristina, Gomes, Sandra, Segatto, Catarina Ianni, y Da Silva, André Luis Nogueira (eds.). (2023). E os Estados? Federalismo, relações intergovernamentais e políticas públicas no Brasil contemporâneo. Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Disponible en línea en <https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/12003>.

Pateman, Carole. (1970). Participation and democratic theory. Cambridge: University Press.

Pettit, Philip. (2012). On the people’s terms. A republican theory and model of democracy. Cambridge, New York: Cambridge University Press (The Seeley lectures).

Pires, Roberto Rocha C. (ed.). (2019). Implementando desigualdades. Reprodução de desigualdades na implementação de políticas públicas. Rio de Janeiro: IPEA.

Pires, Roberto Rocha Coelho, y Gomide, Alexandre de Ávila. (2016). Governança e capacidades estatais: uma análise comparativa de programas federais. En: Rev. Sociol. Polit. 24 (58), p. 121–143. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-987316245806.

Pitkin, Hanna Fenichel. (1985). El concepto de representación. Madrid: Centro de Estudios Constitucionales (Estudios políticos, 18).

Plotke, David. (1997). Representation is democracy. En: Constellations: An international journal of critical and democratic theory. -- 4 (1), p. 19–34.DOI: https://doi.org/10.1111/1467-8675.00033

Porto de Oliveira, Osmany. (2016). Embaixadores da participação. A difusão internacional do orçamento participativo. São Paulo: FAPESP; Annablume.

Powell, G. Bingham. (2000). Elections as instruments of democracy. Majoritarian and proportional visions. New Haven: Yale University Press.

Przeworski, Adam. (2010). Democracy and the limits of self-government. New York: Cambridge University Press (Cambridge studies in the theory of democracy).

Przeworski, Adam. (2019). Crises da democracia. Rio de Janeiro: Zahar.

Przeworski, Adam, Stokes, Susan Carol, y Manin, Bernard. (1999). Democracy, accountability, and representation. Cambridge U.K., New York: Cambridge University Press (Cambridge studies in the theory of democracy).

Rauschenbach, Rolf. (2016). A Legislação dos Processos de Democracia Direta na América do Sul e na Suíça. Um panorama e observações sobre o caso brasileiro. En: Nuno Coimbra Mesquita (ed.). Brasil: 25 anos de democracia. Participação, sociedade civil e cultura política. Rio de Janeiro, São Paulo: Konrad Adenauer Stiftung; NUPPs, Núcleo de Pesquisa de Políticas Públicas da Universidade de São Paulo, p. 171–216.

Rosanvallon, Pierre. (2007). La contrademocracia. La política en la era de la desconfianza. Buenos Aires: Manantial.

Scerb, Philippe. (2021). Causa ou consequência? Representação e participação no contramovimento bolsonarista à crise da democracia no Brasil. En: Mediações - Rev. Cien. Soc. 26 (1), p. 68. DOI: https://doi.org/10.5433/2176-6665.2021v26n1p68.

Schmitter, Philippe C. (1985). Neocorporatismo y Estado. En: Reis (31), p. 47. DOI: https://doi.org/10.2307/40183123.

Severs, Eline. (2010). Representation as Claims‐Making. Quid Responsiveness? En: Representation 46 (4), p. 411–423. DOI: 10. https://doi.org/1080/00344893.2010.518081.

Shugart, Matthew Soberg, y Carey, John M. (1992). Presidents and assemblies. Cambridge University Press.

Skocpol, Theda, y Finegold, Kenneth. (1982). State capacity and economic intervention in the early new deal. En: Political Science Quarterly 97 (2), p. 255–278. DOI: https://doi.org/10.2307/2149478.

Smith, Graham. (2009). Democratic innovations. Designing institutions for citizen participation. Cambridge UK, New York: Cambridge University Press (Theories of institutional design).

Taylor, Matthew M., y Buranelli, Vinácius C. (2007). Ending up in pizza. Accountability as a problem of institutional arrangement in Brazil. En: Latin American Politics and Society, 49 (1), p. 59–87. Disponible en línea en <http://www.jstor.org/stable/4490507>.

Tornquist, Olle, Stokke, Kristian, y Webster, Neil (eds.). (2009). Rethinking popular representation. Nueva York: Palgrave Macmillan (Governance, security and development). Disponible en línea en <http://site.ebrary.com/lib/alltitles/docDetail.action?docID=10413142>.

Torrealba Méndez, Carlos Gabriel. (2019). “No queremos bozal de arepa”. Las comunas y sus repertorios de resistencia en la Venezuela después de Chávez. Tesis de doctorado de investigación en ciencias sociales. Facultad Latinoamericana en Ciencias Sociales, México. Sede México.

Urbinati, Nadia. (2000). Representation as advocacy. A study of democratic deliberation. En: Political Theory 28 (6), p. 758–786.

Urbinati, Nadia. (2006). Representative democracy. Principles and genealogy. Chicago: University of Chicago Press.

Urbinati, Nadia, y Warren, Mark E. (2008). The concept of representation in contemporary democratic theory. En: Annu. Rev. Polit. Sci. 11 (1), p. 387–412. DOI: https://doi.org/10.1146/annurev.polisci.11.053006.190533.

Vélez, María Alejandra, y Ramos, Beatriz. (2022). ¿Control Social o Regulación Disimulada? Lecciones del Trópico de Cochabamba (Bolivia) para Colombia. En: Foco Econômico 2022/10/25, 2022. Disponible en línea en .

Wampler. (2022). Rise, spread, and decline of Brazil’s Participatory Budgeting. 1st ed. [S.l.]. Springer International Publishing.

Warren, Mark, y Pearse, Hilary. (2008). Designing deliberative democracy. The British Columbia Citizens’ Assembly. Cambridge UK, New York: Cambridge University Press (Theories of institutional design).

Warren, Mark E. (2005). Citizen representatives. Comments for the APSA Roundtable: Mobilizing Representation Forty Years After Pitkin. APSA. Washington, D. C., 2005.

Welp, Yanina, y Serdült, Uwe. (2014). La dosis hace el veneno. Análisis de la revocatoria del mandato en América Latina, Estados Unidos y Suiza. Quito: Instituto de la Democracia (Serie Ciencia y Democracia, 2).

Young, Iris Marion. (2010). Inclusion and democracy. Repr. Oxford: Oxford Univ. Press (Oxford political theory).

Zuazo, Moira. (2017). Bolivia. “Social Control” as the Fourth State Power 1994-2015. En: Gisela Zaremberg, Valeria Guarneros-Meza y Adrián Gurza Lavalle (eds.). Intermediation and representation in Latin America. Actors and roles beyond elections. Basingstoke: Palgrave Macmillan (Studies of the Americas), p. 95–114.

Downloads

Publicado

2024-08-07

Como Citar

Gurza Lavalle, A. ., & Isunza Vera, E. (2024). O que se espera que os cidadãos controlem em uma democracia?. Revista Do Serviço Público, 75(a), 10 - 34. Recuperado de https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/article/view/10310

Edição

Seção

Edição Especial - Participação social