A Reforma Administrativa e a Sistemática de Pessoal
DOI:
https://doi.org/10.21874/rsp.v0i3-4.2726Resumo
A análise desapaixonada, sob o prisma exclusivamente cientifico, do panorama da Administração Pública Brasileira, leva o observador imparcial ao mais completo desencanto. Com efeito, de sã consciência, não se pode deixar de reconhecer que o serviço público se apresenta defeituoso, arcaico e inapropriado em sua estrutura e em seu funcionamento, é preciso dinamizá-lo, a fim de alcançar as finalidades a que se propõe. O Estado deixou, há muito, de representar um simples guardião das instituições privadas, para interferir, com menor ou maior intensidade, nas mais variadas atividades humanas. Assim o Estado Policial do século XVIII se transformou no Estado-ação do século XX, já vai longe, pois, a época socioeconômica do “laisser faire, laisser passer”. Exige-se, hodiernamente, senão uma interferência direta e drástica, à moda socialista-soviética, mas pelo menos acentuados controle e coordenação das atividades essenciais
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